terça-feira, 19 de outubro de 2010

O PLANETA ESTÁ EM CRISE OU SERÁ QUE O HOMEM ESTÁ GERANDO UMA CRISE NO PLANETA?


A TERRA, CLAMA POR SOCORRO



As florestas ainda estão crescendo, os campos ainda estão produzindo, as cidades ainda estão de pé e os homens ainda conseguem respirar.

É preciso planejar nacionalmente a econômia, estabelecer políticas de uso social de recursos naturais e de preservação ambiental, até mesmo porque poluição e outros problemas ambientais não respeitam fronteiras. O mais grave na situação atual é que a intervenção do homem na biosfera talvez tenha alcançado os limites toleráveis, se não forem freados alguns dos processos iniciados com a industrialização e recentemente acelerados não sabemos se podemos manter um equilíbrio ambiental que garanta a própria continuidade da vida humana. Por isso tudo, é preciso equacionar melhor nossa relação com o mundo, até porque natureza não é sinônimo de recurso natural. Nossa preocupação com a vida deve ir muito além de cuidar das plantas e dos bichos que plantamos, criamos e comemos, ou das pragas e micróbios patogênicos que combatemos: é preciso que estejamos atentos à totalidade interligada da biosfera.

O que não existe é voltar atrás, para um passado nostalgicamente lembrado pelos mais velhos ou idealizado pelos mais novos. O que há é uma série de graves questões, algumas sequer formuladas, e poucas delas realmente bem respondidas. Não se pode mais esperar que a natureza absorva as perturbações que sofre, mas é preciso administrar uma transição para outra situação, mais sustentável, aprendendo-se a preservar e construir alguns sistemas de convívio com as espécies, essenciais à nossa sobrevivência. A produção é concentrada, para maior eficiência, em grandes monoculturas, reduzindo espécies pelo intensivo e especializado uso do solo, das áreas concentradas de cultivo da cana e da soja, espalhados por diversos estados do país. Existe o efeito estufa, que nada mais é do que o aquecimento atmosférico resultante da reflexão de radiação térmica de volta ao solo que, de outra forma, seria devolvida ao espaço sideral, também o CFC, que é apenas a sigla de um grupo de substâncias, os clorofluorcarbonos, usados em aerossóis e também em refrigeração, sob o nome genérico freon e a sigla PET utilizada para certos plásticos, feitos de polímeros sintéticos, os poli (tereftalato de etileno), utilizados frequentemente em embalagens de refrigerantes.

É necessário que tomemos conta do nosso planeta, nas pequenas atitudes, compreendendo que a Terra pede por socorro todos os dias, a cada ventania, enchente, desmoronamento e outras milhares de acidentes naturais que vêem acontecendo no mundo.

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